Mary McCarthy e Portugal (1942‑2017): (não‑)tradução, estudos de género e censura

Mário Bruno Cruz

BNP

1

2020

pt

9789725656679

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Mary McCarthy (1912-1989), autora que se destacou no panorama literário e cultural norte-americano da segunda metade do século XX, refletiu sobre Portugal, país no qual, no início de 1954, passou cerca de três meses.
Cerca de um ano após a sua estada em Portugal, Mary McCarthy escreveu e publicou três cartas acerca da situação política, económica e social do país, em três importantes revistas norte-americanas. Apesar da relação que estabeleceu com Portugal, isso não se refletiu no número de traduções portuguesas da sua obra.
Esta obra foca-se sobretudo na investigação de um provável fenómeno de (não-)tradução da obra de McCarthy em Portugal devido sobretudo a questões de género. Debruça-se ainda sobre o impacto que três das obras da escritora, traduzidas para português, tiveram nos anos 60 junto das intelectuais portuguesas, sobretudo das feministas. É também abordada uma quarta obra da escritora, sobre a guerra do Vietname, traduzida e publicada em Portugal, que também pode ter tido impacto junto dos contestatários da guerra do Vietname, em 1968. Ao mesmo tempo, analisa-se a possibilidade de ter ocorrido censura nestas traduções, por parte dos mecanismos censórios do Estado Novo, ou autocensura por parte dos tradutores.
McCarthy revelou-se uma livre pensadora, longe dos «rótulos» que tolheram muitos dos intelectuais da segunda metade do século XX, e foi capaz de construir um pensamento e uma obra fortemente originais, e com isso influenciar o público norte-americano da sua época.
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