Orpheu acabou. Orpheu continua

Coord. científica: Luís Augusto Costa Dias e Carla Datia

BNP

1

2015

pt

9789725655580

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Após a publicação, em 1915, da revista Orpheu, que, ao revelar uma nova geração de escritores e artistas, rompeu com a cultura instalada e deu origem ao movimento modernista, outras publicações, mais ou menos efémeras, prolongaram essa geração de vanguarda, desde a Contemporânea (com uma primeira tentativa em 1915, retomada em 1922) à revista Sudoeste (sequela, já longínqua, de 1935), passando por outras publicações como Exílio e Centauro (1916), Portugal Futurista (1917) e Athena (1924-1925).
Tomando a Contemporânea como fio condutor, a mostra e o respetivo catálogo procuram relacionar a Orpheu com a linhagem de revistas modernas que se lhe seguiram, registando as continuidades e descontinuidades do movimento modernista, processo que tem como corolário a revista Presença (1927) e o chamado segundo modernismo.
A mostra enquadra ainda o movimento modernista no contexto histórico do pós-guerra, que tornou possível um clima de crescente massificação cultural e de formação de uma elite urbana, e evidencia o seu papel como experiência estética de cariz cosmopolita e excêntrico, espelho dos novos ritmos, da velocidade, do som, da imagem, que os artistas absorvem e vivenciam no cenário urbano.
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